No fim das terras

Couverture
Atelie Editorial, 2004 - 223 pages
Prefácio: A Poesia Douta de Milton Torres – Leopoldo Bernucci Portugueses Hispania o tempo e a Lusitânia Mediterráneo, aguas de paradoja ao fim das terras depus teus ossos de los altos de Finisterra o sino de Compostela I adelante adelante! Sevilla Setóbriga, o teu esqueleto aquático da memória do falcoeiro del-Rey sobre a álea do poder conjecturava elrrey Eduarte quem bem negaceia a caça bem rege o reino retrato do infante quando jovem “emtom deu huuma gram tirada pelLa pomta da collcha das carnes mas coitada de mim, menina e moça também da condição da mulher ainda da condição da mulher da mulher do império questão a Lactâncio agulha de marear eu, Abraham bar Samuel bar Abraham Infante-Santo ha gram falleçimento de trigo rôtas há tanto tempo quem a Quíloa chegar empresa marítima escreve, escriba, que caiba encoberto descoberto achei Achém (achegas) ou os benefícios marginais visão de Afonso de Albuquerque signo das águas Arquipélago do Maluco o dente de Buda (trazido a Goa) e não se ladrilha o chão golden Goa com lastro (e uma pouca de cousas) partem as naus Mombaça mini-max colonialism matriz das ilhas de maldito mar (encarte após a página) do pensar e do fazer Dom Sebastião e o Christiani Pueri Institutio scholion da sapiência pré-experimental ou a universidade antiga Évora Universidade de Évora má alimentação vaga a coroa lusitana da antiga ordem fidelíssimo tem-me o Papa democrácio, oh pancrácio Pombal a outra face do iluminismo Viradeira virou virado tudo perdi!, portulano da vã aventura Novo Mundo a cova. entramos, e a tralha Quetzalcoatl Chilám podrido el ojo del maíz América mita a leste das serras de Quito – os páramos, de Deus distantes?! Carlos V hormiga, no es tu casa iconografia latino-americana Bolivia-Perú fala do Paraguai don’t cry for me, Argentina a la cordillera desnuda miran los cóndores el Poder es hipócrita a Sehón, rey de los amorreos à Byzance tétrarches / peuple Europa semper with atomistic theories confronted donde los paquidermos habitan – time engenharia genética in the dark no alheio tecido intestinal oh helmet mine to fight self-service donors and patrons chiropractic inherit the prairie el mango o América mala us border the brave shall proceed banana republics o noviciado de New Covenant poemas brasileiros clivagem santo de roca por el Recóncavo caña y tabaco se tocan sou Schömberg, o indistinto, afora o pedrouço do nome Sete Povos por las praderas dei Cielo cabalga Tiaraju acende o sol Goyaz los ríos tiene encajados, Mato Grueso boquerones Alcântara mal das bexigas anos passados madrigal a uma negra d’ouro tuas águas rococo de mão pesada a Frei Caneca Pedro, o primeiro Pedro, tão pálido do tempo na apertada fivela café do Paraíba café cortês tempo de Mauá Joaquina do Pompéu dona mui façanhuda ciclo da borracha res publica capitólio Brasil – 70 há pesos e medidas falsos casta guerreira litores e questores os cães cara a cara, ou o cão no espelho el lenga-lenga de los dioses su voz meliflua relógio d’água mulher que não pensa ofício do arúspice ou arauto da área econômica Águas-Emendadas pimienta (en grano) y maíz, todo lo que consume o cão predominante o chefe da matilha a leveza da mão idade de ferro elephants’ cemetery for Chicago – Chicago schooling oscura sigue la noche lição de todos a morte anônima o caranguejo revira o outro partida de perto o desapossado come e defeca mercado de trabalho o grão mirrado longe um do outro homem de aluguel sobrevivência a bota geometriza o chão a cada passo tato plantal quadras do Sul arrenegado Sur Dona Maria hidrologia e o rabo-de-palha roçava pelo ar poemas do Rio Rio de Janeiro – 1900 highway no centro do Rio perícia São João Batista o primeiro cemitério vertical o chão cinza Rio funk crak estupro se avexava o morro do ser aí Cinelândia, andando em torno Copacabana Posfácio: História e Estória em Milton Torres – Ivan Teixeira
 

Table des matières

PREFÁCIO A Poesia Douta de Milton Torres Leopoldo Bernucci
15
o tempo e a Lusitânia
29
adelante adelante
35
do falcoeiro delRey
41
mas coitada de mim menina e moça
47
questão a Lactâncio
53
quem a Quíloa chegar
59
signo das águas
65
Europa semper
114
no alheio tecido intestinal
120
inherit the prairie
126
clivagem
135
acende o sol
141
douro
147
Joaquina do Pompéu dona mui façanhuda
161
ÁguasEmendadas
174

Mombaça
71
Dom Sebastião e o Christiani Pueri Institutio
75
Universidade de Évora
79
Pombal
85
a cova entramos e a tralha
93
mita
99
iconografia latinoamericana
105
a Sehón rey de los amorreos
111
a morte anônima
183
homem de aluguel
189
arrenegado
197
Rio de Janeiro 1900
205
Rio
211
POSFÁCIO História e Estória em Milton Torres Ivan Teixeira
217
Droits d'auteur

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À propos de l'auteur (2004)

Milton Torres é historiador e diplomata, foi cônsul-geral do Brasil em Houston, Texas. Foi professor na UFRGS, PUC-RS e nas universidades da Califórnia e de Lisboa. Entre suas áreas de interesse estão letras, história e epistemologia. Pela Ateliê Editorial publicou os livros de poesia No Fim das Terras e Andaimes.

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